domingo, 11 de abril de 2010

"Centenas" de pessoas na Marcha pelos Animais em Lisboa - 10 de Abril

De acordo com alguns media - foram centenas, mas a realidade contabilizada foi de milhares os que compareceram nesta Marcha.
Agir, alertar, fazer bem aos animais "não merece", regra geral, honras de um título nas primeiras páginas.
Passa despercebida ao comum dos mortais, se calhar também ele pouco dado à questão dos direitos dos animais. Mas com os que se preocupam com os animais, independentemente da raça, religião, filiação partidária, não se preocupam por a "fama" lhes passar ao lado, porque têm  objectivos comuns que os une : acabar com os animais abandonados, maltratados, desrespeitados, garantir os seus direitos...
Os animais agradecem, e, alguns homens seguem indiferentes, assobiando para o lado...
Mas, na Declaração Universal dos Direitos dos Animais, proclamada pela UNESCO, entre os vários Artigos, destacam-se:
Todo o animal possui direitos.
O desconhecimento e o desprezo destes direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza. Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo.
Considerando que os genocídios são perpretados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros.
Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante.
Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais.
Esta Declaração proclama, entre vários artigos:
O homem como espécie animal tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais.
O abandono de um animal é um acto cruel e degradante.
Nenhum animal deve ser explorado para divertimento do homem.
As exibições de animais e espectáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade animal.
Todo o acto que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.
A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.
O animal morto deve ser tratado com respeito.
As cenas de violência de que os animais são vítimas devem ser interditos no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.
Os organismos de protecção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.
Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.

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